poesia em movimento, meu Deus! poesia em movimento incomodamente lindo, não retilíneo nem uniforme.
mexeu comigo, com idealismos há muitos guardados num baú velho e sem verniz, trancado, surrado pra debaixo da cama, lá no fundo. e eu sei o porquê tinha que continuar lá no fundo, trancado. debaixo da cama, onde costuma haver baratas.
1) no início, percebe sua leveza? ela é sopro, desmancha-se no ar, quase não o toca. conforme dançam ela se densifica - agora é água que escorre pelo seu corpo, que o toca mas ainda escapa, liquefaz-se, e ele ainda a busca. será que chora? enfim ela se materializa: ele a suspende, sustenta, suspira - o toque existe! a aproximação, o sentir o calor... ela sai da sua mente para o meio dos seus braços. gasoso, líquido e sólido, vejo estados em mutação no decorrer da dança.
2) percebe a busca que existe durante todo esse bailar? o desejo de aproximação dos corpos, o traço esboçado que quer ser preenchido com definição! enquanto ela é ideia - branca e bailarina - ele a busca, ele a quer. mas assim que ela se torna real - um esboço, como ele - ele a vê, assimila, e se vai. ele se vai, Samya! será que tem a ver? não seria totalmente uma ficção.
Você ta virandu uma barata?
ResponderExcluirpoesia em movimento, meu Deus! poesia em movimento incomodamente lindo, não retilíneo nem uniforme.
ResponderExcluirmexeu comigo, com idealismos há muitos guardados num baú velho e sem verniz, trancado, surrado pra debaixo da cama, lá no fundo. e eu sei o porquê tinha que continuar lá no fundo, trancado. debaixo da cama, onde costuma haver baratas.
me recompondo, vejo duas coisas:
ResponderExcluir1) no início, percebe sua leveza? ela é sopro, desmancha-se no ar, quase não o toca. conforme dançam ela se densifica - agora é água que escorre pelo seu corpo, que o toca mas ainda escapa, liquefaz-se, e ele ainda a busca. será que chora? enfim ela se materializa: ele a suspende, sustenta, suspira - o toque existe! a aproximação, o sentir o calor... ela sai da sua mente para o meio dos seus braços. gasoso, líquido e sólido, vejo estados em mutação no decorrer da dança.
2) percebe a busca que existe durante todo esse bailar? o desejo de aproximação dos corpos, o traço esboçado que quer ser preenchido com definição! enquanto ela é ideia - branca e bailarina - ele a busca, ele a quer. mas assim que ela se torna real - um esboço, como ele - ele a vê, assimila, e se vai. ele se vai, Samya! será que tem a ver? não seria totalmente uma ficção.
ResponderExcluiro video é arrebatador, sem palavras.