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terça-feira, 22 de março de 2011

Anticorpos


Quando se relacionar (em todos os sentidos) já não tem a menor importância...

Você chegou ao fundo do poço. E esta virando uma barata.

4 comentários:

  1. Você ta virandu uma barata?

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  2. poesia em movimento, meu Deus! poesia em movimento incomodamente lindo, não retilíneo nem uniforme.

    mexeu comigo, com idealismos há muitos guardados num baú velho e sem verniz, trancado, surrado pra debaixo da cama, lá no fundo. e eu sei o porquê tinha que continuar lá no fundo, trancado. debaixo da cama, onde costuma haver baratas.

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  3. me recompondo, vejo duas coisas:

    1) no início, percebe sua leveza? ela é sopro, desmancha-se no ar, quase não o toca. conforme dançam ela se densifica - agora é água que escorre pelo seu corpo, que o toca mas ainda escapa, liquefaz-se, e ele ainda a busca. será que chora? enfim ela se materializa: ele a suspende, sustenta, suspira - o toque existe! a aproximação, o sentir o calor... ela sai da sua mente para o meio dos seus braços. gasoso, líquido e sólido, vejo estados em mutação no decorrer da dança.

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  4. 2) percebe a busca que existe durante todo esse bailar? o desejo de aproximação dos corpos, o traço esboçado que quer ser preenchido com definição! enquanto ela é ideia - branca e bailarina - ele a busca, ele a quer. mas assim que ela se torna real - um esboço, como ele - ele a vê, assimila, e se vai. ele se vai, Samya! será que tem a ver? não seria totalmente uma ficção.

    o video é arrebatador, sem palavras.

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