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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

me escreva


Eu fico esperando as palavras...
E quem não espera por elas na vida?
Afirmo que não há quem não aguardou, ansioso, sedento, ardente e desesperado.
E não há solução.
Só a palavra...
 Que apesar de ser palavra, não nos traz seu significado apesar de ser “solução”... é apenas “s-o-l-u-ç-ã-o.
Triste isso... Palavras só “são” quando tem lugar, hora e sujeito.  
Independentemente de ter frase... Precisa ter sujeito. Ah, o sujeito
E que sujeito é esse da minha palavra almejada.
Meu sujeito tem o dom da palavra... Ou eu que acho que tem só porque quero uma palavra sua¿
Não sei... só sei que quero
Mas querer não me serve da nada, nem como palavra, nem como sujeito, nem como nada... só querer...palavra inútil
Gosto mesmo são dessas: oi, sim e etc...
O que eu to falando? já não disse que precisa de sujeito?
Cansei das palavras, mentira....
Te desejo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Conto de fadas deste nosso século

Confesso que foi mágico (pelo menos na minha cabeça foi)
Ela ia pra frente. Um braço a puxou. No outro instante já estava virada pra trás.
Foi rápido. Viu um sorriso que a puxou pro seu peito (e sorriso lá tem peito? esse tinha)
Coube tão bem (poderia até usar as palavra " aninhou-se em seu peito" gosto quando leio isso nos livros... "aninhou-se" é uma ótima palavra pro seu significado)
Depois vieram os braços que deram 3 voltas no corpo dela. ( o que foi muito bom, porque: 1- ela se sentiu completamente protegida. 2- ela tem uma estrutura óssea larga e geralmente se sente grande demais pra abraços. ps: ele nem era grande) Ela esticou os olhos pra cima, e deu de olhos nos olhos dele. A partir dai braços e peito ganharam sujeito: era Ele.(Já disse que estava frio?)
A ponta do nariz congelado dela tocou as bochechas dele. Ele não reclamou, pelo contrario, estreitou-se o espaço entre corpos, braços, ossos e pele (casacos, mas vamos deixar pele que é mais poético)
O rosto dele descobriu um lugar pertinente entre os ombros e pescoço dela, lá pousou e decidiu que queria aquele cheiro dela pra ele, então inspirou bem forte pra colocar o máximo de ar-dela dentro do pulmão dele.
Foi delirante.Os dois ficaram suspensos por 5 minutos ( foram segundos, mas o tempo nos concede câmera-lenta de vez em quando) Ele era dela, ela era dele e não tina nenhum problema.
Se beijamos as 6 horas de uma terça feira em plena avenida comercial.( Mentira, não se beijaram mas foi como se tivessem)
Se despediram. Ela voltou-se novamente pra frente e ele continuou indo pra frente dele, que no caso era o trás dela. Mas isso não significa que eles não pensaram nisso o resto do dia ou sei lá...quem sabe...publicaram a historia em um blog...

FIM - Não viveram felizes para sempre, porque não se vive pra sempre. Muito menos feliz.(mas isso é outra história.)