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sábado, 30 de outubro de 2010

Não tem nada pra fazer no feriado? Vá ao teatro. Já tem o que fazer? Vá assim mesmo.

"Chuva Pasmada" - Eduardo Okamoto em parceria com Grupo Matula Teatro Novo Espaço Cênico do Sesc PompéiaDe 22/10 a 14/11 (sex. sáb. 21h dom. 18h) Ingressos: R$ 3,00 a R$ 12,00

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Acho que todos deveriam se escrever aos 15 e se reler aos 18... e se reler aos 21 e aos 24,27,30....

(Parágrafo de enrolation) Pra quem você escreve? Escrevo pra mim, é, só pra mim. Para tentar colocar no papel tudo que foi pensado dentro da minha cabeça. Nao que seja eficaz, pois o coração pensa/sente três vezes mais rápido do que a cabeça, e esta transforma os pensamentos em frases coesas duas vezes mais devagar, sendo assim, o processo de rendimento textual é  frustrante ( faça as regras de três necessária e saberá o numero em mols).
(parágrafo explicativo) Claro que escrevo pelo que sinto e que, sentimentos são gerados por situações e, essas são promovidas por pessoas, cidadãos, que passam pela nossa vida e que de uma forma ou outra foram ou são marcantes (você esta me acompanhando?). Se você tem algum texto meu p chamar de seu, mesmo que eu o tenha escrito p mim, pode se considerar um pessoa no mínimo marcante, não digo importante nem amado porque sua participação pode não ter sido das melhores sabe?!
 (parágrafo pra quem tem um texto meu) Existem alguns tipos de textos, que são escritos e são verdade, pelo menos agora. se seu texto é um desses digite 1. Há também aqueles que foram escritos, são verdade e nunca irão mudar, (raríssimos casos, diga-se de passagem).Se seu texto é um desses digite 2. Por fim existem os textos que apesar de terem sido escritos com a maior verdade do mundo, não são mais coerentes com a realidade, o que não os torna menos verossímeis, simplesmente você fez parte de um momento da minha vida, que não existe mais e infelizmente o sentimento foi embora junto com ele. Se seu texto é um desses digite 3.
(parágrafo contraditório) Existem pessoas que são desprovidas de textos ( apesar desse parágrafo, que será destinada a elas), as vezes esses seres não são importantes mesmo, mas há a possibilidade de ter sido apenas falta de oportunidade ( papel, caneta, inspiração, criatividade, capacidade...por ai vai) mais cedo ou mais tarde todo mundo acaba ganhando um texto, por ódio ou amor, alias muito provavelmente você saberá se o texto é seu.
(parágrafo pra quem desenvolveu a neura do texto) Existem pessoas, que depois de um certo tempo ou depois de ganharem algum texto, por motivos ainda desconhecidos pela ciência, desenvolvem uma psicótica mania de perseguição, e acham que todos os meus textos são p ela, vou tentar ser sutil apesar de adquirir repulso a essas pessoas, meus caros colegas, eu ainda tenho uma vida social ativa e me relaciono com outras pessoas, convivo com outras pessoas, eu tenho momentos especiais com outras pessoas e escrevo textos p mim sobre o que eu sinto por elas, você provavelmente já foi muito especial, mas se esta lendo isso e se encaixa nessa categoria, infelizmente meus textos não devem ser p você( apesar do parágrafo dedicado) e pare de achar que é especial, porque me irrita a certeza de outras pessoas sobre os meus sentimentos, principalmente quando a certeza é errada.
(parágrafo conclusivo) Digo agora a todas as pessoas que tem um texto meu... não se esqueça pra quem eu escrevi o texto... Foi para mim. E se tem você esta no meio é porque faz parte do meu eu.

Falando sobre a prova de matemática de amanhã...


Encontrei isso em algum lugar perdido do meu computador...
agora me pergunte se eu lembro como se calcula a distancia do centro da circunferência até a reta?! Mas, mesmo assim... fica aqui registrada a minha gratidão ao Minoru... pelas aulas de matemática antes das provas... mesmo que inconformado com a minha burrice numérica e mesmo que o esforço tenha sido em vão, já que eu não me lembro de tirar uma se quer nota azul nessa matéria durante todo o ensino médio.
Registra-se também que eu não sinto saudade alguma da escola....

O amor que tu me tinhas... era pouco... e se acabou

Ou nem era amor. Na verdade o que você amava, era aquela idéia toda. a forma. a imagem. a plástica. a fotografia.
Amava o significado de um resultado futuro, tirado da utopia criada por outro alguém.
Era mais um devaneio, plastificado de cartão postal.
Queria aquilo da televisão, do anuncio... uma cena, daquelas sem fala, com musica ao fundo...
Amava uma conveniência... que não existia. Gostava da mesa posta.

amor mesmo...

Ali não tinha.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Era uma casa muito engraçada...

Hoje eu sonhei com aquela casa antiga...
Com as paredes brancas, o lustre de palhaço, as maçanetas detalhadas, a escada retorcida que conhecia meu bumbum melhor do que o chinelo “hider” do papai ... lembrei das texturas e dos cheiros... do quintal estreito, do canteiro de flores,  do estacionamento com quatro vagas e da casa de bonecas que ficava ao lado do quadro de luz, lá na frente...
Do salão de jogos empoeirado, dos vitrais que coloriam a sala de vez em quando,  do pote de bala frumelo que o papai guardava na gaveta e, da mesa de sinuca com seu feltro verde bem cuidado...
O engraçado é que as coisas ainda estavam nos armários...
Mas foi só um sonho... 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Meu retrato

legenda da obra: esta escrito "samya by marcel"
ps: Ainda bem q nao foi meu irmão que escolheu ser artista na familia... 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vovô tinha toda razão...

Se o peso que pesa está
Na consciência, ninguém liga...
Mas correm para um "Spa"
Se o peso está na barriga
(Heribaldo Gerbasi)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hoje eu vi uma menina da minha idade gravida.

primeiro eu fiquei com inveja...depois com dó...ai eu conclui que a opiniao de uma alguém, que sente inveja e dó da mesma pessoa pelo mesmo motivo, deve ser desconsiderada.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

se eu fosse voce... nao perdia...

Leitura da peça: "Sem Pensar" (título provisório para "Spur of the Moment"), de Anya Reis
Direção: Luís Villaça
Elenco: Denise Fraga, Marcelo Laham, Daniel Alvim, Virginia Buckowski Maristela Chelala, Jackie Obrigon, Flávia Garrafa e Samya Pascotto.
Dias: 19/10 (terça)
Horário: das 19h às 21h
Local: cultura inglesa-Rua Ferreira Araújo, 741 - Pinheiros.



Só gente ruim... nunca vi.

"preciso parar de ter preguiça do mundo só porque todas as meninas de classe media usam cabelo comprido, liso e mais claro na ponta"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Amigos, algumas estrelas e um desejo







MULHER-  Você se lembra das estrelas?
HOMEM- Que estrelas?
M- As daquela noite....
H- Eu me lembro da noite...
M-E das estrelas?
H- Sei que haviam estrelas, porque sempre há estrelas... mas não me lembro exatamente delas..
M- Estranho...
H-O que é estranho?
M- Você não se lembrar das estrelas, quando o motivo de estarmos todos deitados ali, no frio, eram elas... você se lembra do frio?
H- Não... mas me lembro de como ele passou...
(Silencio)
H- Você realmente acha q o motivo de estarmos ali eram as estrelas?
M-O motivo de olhar as estrelas são as estrelas...Se não estaríamos jogando cartas, ou... fazendo qualquer outra coisa...
H- Mas escolhermos olhar as estrelas...
M-Sim
H- Você acha q isso não significa nada? Por que escolhemos olhá-las ao invés de jogar cartas?
M-Não sei... talvez porque não se pode pedir nada à cartas...e estrelas concedem desejos...
(silencio)
M- Você se lembra dos seus desejos?
H- Você fez desejos?
M- Sim...qual é o sentido de olhar as estrelas sem fazer desejos? Você não desejou nada?
H- Não... pra mim, tudo aquilo era apenas uma boa desculpa para segurar a sua mão.

Os monstros também dormem...



 O desenho é meu também.