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domingo, 15 de dezembro de 2013

Nu com a mão no bolso (que geralmente não tem muito dinheiro)

Depois de recusar o terceiro trabalho que eu teria de ficar pelada, conclui: não sou mais criança, agora sou uma mulher que tem peitos e vagina que contam histórias maduras e profundas... Apesar de poder contar nos dedos a quantidade de nus frontais masculinos que eu já vi no áudio visual.. Vai ver pênis não sabe contar história...
Não sou contra o nu. Mas acho que ele tem que servir a história, tem que ser parte dela , como no exemplo mais recente que assisti, "tatuagem" de Hilton Lacerda ( que por sinal, há nu se todas as espécies e gêneros) o nu esta no filme assim como o filme esta no nu é elemento essencial, é uma personagem, é uma questão.
Agora, vai me colocar pelada no seu filme pra dar mais realismo, vai fazer um plano detalhe da minha contadora de história e colocar o ator de costas, vai fazer um plano com meus peitos saltando no colo do espectador enquanto no plano aberto meu corpo exposto cobre o órgão não contador de histórias do cidadão... Não, muito obrigada, sou pudica, sou careta, sou retrógrada e coxinha, sou o que você quiser me chamar. Mas não conto histórias pelada se poderia contá-las de roupa ou de uma maneira menos explícita.

3 comentários:

  1. Alma de artista, cérebro de mulher, atitude de diferente..você tem uma personalidade intrigante que não encontrada por aí nas esquinas sombrias e solitárias da cidade

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  2. Dear Samya:
    Those works, those people that think that to tell a story you have to be UNNECESSARY naked, just doesn't deserve the prestige and the honor of having you working with/for them.
    I'm proud of declaring myself from now on, your fan.
    In these times, you deserve more than those jobs, you deserve a PRICE.
    (Writting this in a poorly english, I hope it can be understood). >^^<
    - Luis.

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  3. Adoro seu ótimo modo de demontrar seu pensamentos, vc tem mt talento!

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