Páginas

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

teu poema não publicado

Se eu soubesse dos seus estragos menino
Terremoto de frestas pequenas
Com fumaça de encanto na boca
Te conhecer hoje, sabendo que ontem a gente já não ia ser
Da vida livre de sapatos amarrados
Meu querer dilatado em migalhas
Do pó de lençol que me entope o nariz
Do teu peso que me dói as costas
Se eu soubesse que não seria, teria ido mais fundo
Cavocado o peito, meu peito
Descoberto esses moveis de petróleo
Sairia rica

De mim.

Um comentário: