Teve a ligeira sensação
de estar sendo traída por si. Onde foi parar aqueles velhos hábitos? aquele
muro, pra onde foi? Quase não se reconhecia.
Era fácil dizer as palavras que havia jurado nunca mais
proferir. Era logico dize-las sem o menor esforço ou areia na garganta. Era
preciso e puro. Era doce e bom.
Quis entender como aquilo havia se tornado tão natural. Não
soube responder. Mas aconteceu. Concedeu.
Depois de tanto pensar, resolver dize-las simplesmente, sem culpa e nem medo. Molhou os lábios com a língua,
era uma preparação para falar o que queria com perfeição, descolou as metades de
boca e disse “eu te amo”. Sorriu.
Lindo....e simples..............amei!!!!!!
ResponderExcluirAriadne
eu te amo
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