Páginas

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Conto de fadas deste nosso século

Confesso que foi mágico (pelo menos na minha cabeça foi)
Ela ia pra frente. Um braço a puxou. No outro instante já estava virada pra trás.
Foi rápido. Viu um sorriso que a puxou pro seu peito (e sorriso lá tem peito? esse tinha)
Coube tão bem (poderia até usar as palavra " aninhou-se em seu peito" gosto quando leio isso nos livros... "aninhou-se" é uma ótima palavra pro seu significado)
Depois vieram os braços que deram 3 voltas no corpo dela. ( o que foi muito bom, porque: 1- ela se sentiu completamente protegida. 2- ela tem uma estrutura óssea larga e geralmente se sente grande demais pra abraços. ps: ele nem era grande) Ela esticou os olhos pra cima, e deu de olhos nos olhos dele. A partir dai braços e peito ganharam sujeito: era Ele.(Já disse que estava frio?)
A ponta do nariz congelado dela tocou as bochechas dele. Ele não reclamou, pelo contrario, estreitou-se o espaço entre corpos, braços, ossos e pele (casacos, mas vamos deixar pele que é mais poético)
O rosto dele descobriu um lugar pertinente entre os ombros e pescoço dela, lá pousou e decidiu que queria aquele cheiro dela pra ele, então inspirou bem forte pra colocar o máximo de ar-dela dentro do pulmão dele.
Foi delirante.Os dois ficaram suspensos por 5 minutos ( foram segundos, mas o tempo nos concede câmera-lenta de vez em quando) Ele era dela, ela era dele e não tina nenhum problema.
Se beijamos as 6 horas de uma terça feira em plena avenida comercial.( Mentira, não se beijaram mas foi como se tivessem)
Se despediram. Ela voltou-se novamente pra frente e ele continuou indo pra frente dele, que no caso era o trás dela. Mas isso não significa que eles não pensaram nisso o resto do dia ou sei lá...quem sabe...publicaram a historia em um blog...

FIM - Não viveram felizes para sempre, porque não se vive pra sempre. Muito menos feliz.(mas isso é outra história.)

2 comentários: