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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Da menina que passa

A maioria deles nem estavam mais ali, ou estavam e ela é quem não se dava conta? Bem, é provável que seja a segunda opção. Mas no corpo que ela achou que havia deixado habitar, parecia que não continham. Triste é um ser que não reconhece de onde veio e esta sempre a se perguntar “Pra onde vou? Pra onde vou?” Segue displicentemente pelo caminho deixando pra trás todo o “emfrente” do próximo passo. Pobre garota burra, se tivesse me escutado saberia que quem não sabe por onde passou, pode estar é andando em círculos. 

Um comentário:

  1. Presságios

    Quando foi que o sol começou a iluminar o teto
    Da caverna dos dias?
    Onde ficam os segredos das coisas
    Que não percebemos.

    Quando foi que símbolos ficaram tão importantes?
    Quando foi que passei a ser tão cruel?

    Quantos segredos você guarda de mim?
    Quantos são presentes
    Para um dia chuvoso?

    Quantos são meros adágios
    De meus apelidos?
    Ou aforismos pestilentos.

    Quando foi que eu parei de ter certeza,
    E você desvendou os segredos do mundo
    De nós dois?

    Você entende o que quero dizer?
    Que não vejo a hora de chegar a hora
    De todas as coisas descobertas
    E o que mais for importante.

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